quinta-feira, 28 de maio de 2009

12.05 - Khajuraho

A noite não foi das melhores, mas sobrevivi. Ao descermos em Satna, passamos no guichê de apoio ao turista e ficamos sabendo que Khajuraho fica a 2 horas e meia de Satna e teríamos que pegar um táxi pré-pago, pela módica quantia de 1.400 rúpias e isso era preço fixo! Pagamos calados e entramos no táxi. Achamos alguém que buzina mais do que o Lucky...

Chegamos por volta das 10h, fizemos check in (hotel médio muquifo), tomamos banho e, enquanto esperava o Luciano, apaguei. Acordei com ele aos prantos, surtado em função do calor e da noite no beliche. Conversamos um bocado e ficamos mais tranqüilos. Fomos dar uma volta pra saber dos templos das estátuas trepantes e o recepcionista do hotel disse que era melhor pegar um tuktuk, por 400 rúpias, que ele arrumaria para a gente. Desconfiados, desconversamos pra tentar negociarmos nós mesmos.

Fomos andando e no terceiro quarteirão, vimos a ponta do que parecia ser uma torre. Atravessamos a rua e os ambulantes apareceram: só podia ser ali. Abrimos o guia, checamos o nome e era ali mesmo. O sol estava quase matando. Resolvemos voltar para o hotel e esperar o final da tarde pra voltar, quando estivesse mais fresco. Já pensou se tivéssemos pagado?

Almoçamos, dormimos e voltamos por volta das 17h. Maravilhoso! Não dá pra ficar sem imaginar como foi que fizeram aquilo, sem corte a laser e afins! São zilhões de esculturas, sendo que as sexuais estão entre todo o resto. Ou seja, pra ver o povo trepando, tem que prestar atenção em todas as outras e fica a impressão de que o sexo é a coisa mais cotidiana do mundo (mesmo com 3 ou com 4 pessoas...). A luz estava linda e ficamos até fechar o parque.


























































Voltamos para o hotel, ficamos no terraço, jantamos, vimos um casamento passar pela rua. Primeiro, veio um trio elétrico, tamanho mini, todo iluminado por aquelas mangueiras com pisca-pisca dentro e forrado de microespelhinhos (sabe globo de espelho de discoteca?), seguido de um carrinho de mão com o gerador. Inacreditável. Segundo, vem a charanga, ops, banda, animando a festa. Terceiro, todo o resto. Em quarto e último, o noivo no seu alazão enfeitado. Pena que não fomos convidados para o resto... Atentem para o detalhe da iluminação portátil, sendo carregada por assistentes. Nunca imaginei que veria algo assim, na minha vida.









Depois o tumulto do casamento, fizemos um balanço. Como cortamos Jaisalmer dos nossos planos em função do calor (média de 49 graus) e os gastos são maiores do que pensamos, pode ser que voltemos antes. A sensação de que estão todos tentando tirar proveito da gente (leia-se "eishperteza"); a atenção que eles tem para com a gente (leia-se "pegajosidade"); os gastos a mais (em guia nenhum consta a informação que turista paga 10 vezes mais que o indiano) e o excesso de tudo/cansaço já estão nos fazendo pensar em antecipar a volta pro Brasil...

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