quinta-feira, 28 de maio de 2009

10.05 - Jaipur > Agra

Pé na estrada, cedo. No meio do caminho, passamos no templo de Hanumam, o deus macaco. O lugar fica perdido no meio das montanhas. Segundo o Lucky, Hanuman Os macacos ficam soltos, no meio das vacas, dos pavões, dos pombos, dos cachorros, dos pardais e das saúvas.

Tem gente que arruma um saco de bananas, pega o carro e vai lá, meio que pra pagar promessa/agradecer a graça alcançada. O engraçado foi ver que uma família (pai, mãe e 3 filhos) desceu do carro e quando eles voltaram, tinha um macaco em cima do teto, sentado, feliz da vida. O povo simplesmente ficou parado, meio que em choque. Eles não tinham coragem de chegar nem perto. Continuamos a andar e quando voltamos, eles já não estavam lá. Isso que é bênção...

Vaca de bandana!


Recepção


Uno abençoado


Futuros gerentes


Contemplação






Mãe e filho


Gente




Chegamos em Agra por volta das 14h. Eu tive vontade de chorar: o hotel é um muquifo! Aliás, eles têm ficado cada vez piores, mas acho que é uma forma de compensação pelo preço do pacote (acho que falei disso em um dos primeiros posts). Corremos para o Taj Mahal. Muito, muito, muito cheio.

























Na hora de sair, vimos uma família se preparando para uma foto, com o Taj ao fundo. Não resisti!



Grande? Sim. Imponente? Sim. Majestoso? Sim. É simplesmente uma tumba? Sim. Esperamos quase uma hora pra entrar, tava um inferno de cheio, foi lindo mas foi só. Valeu a experiência. Como estava ameaçando cair uma tempestade, não ficamos muito tempo. Pegamos nossos chinelos (Lucky nos avisou que já seríamos revistados, que não podíamos entrar calçados, que não era permitido mochilas nem aparelhos eletrônicos, daí já fomos de chinelos e sem nada mas mãos pra facilitar a vida), e não é que o tio do guarda-volume veio pedir dinheiro? Eu, mais que depressa, decidi a cara e disse que o serviço era 'for free'. Peguei os chinelos e nem olhei pra trás. Ele ficou completamente sem graça.

Aliás, uma coisa que tem nos incomodado é a exploração do turista, e não do turismo. Em todos os monumentos que fomos, tem guichê separado pra comprar ingresso e indiano paga 10 rúpias e nós, estrangeiros, 250! Tenho mostrado isso nas placas de entrada de alguns dos monumentos que fomos. Comentamos isso com o Lucky, mas ele fez meio cara de paisagem. Afinal de contas, imaginamos que, quanto mais gastarmos aqui, mais eles vão ficar felizes... E esse não foi o único exemplo.

Do Taj, corremos para o Agra Fort. Lindo, mais bacana, arquitetonicamente falando, mas totalmente depredado. O povo rabiscou as paredes, pedacinho de pedra faltando, coisas assim. Pena.






















Saímos e voltamos para o hotel. Lucky nos levou a um Pizza Hut, voltamos e só então a ficha caiu: corremos a tarde toda, achando que o trem pra Satna/Khajuraho saía as 7 da manhã, mas era a noite. Com isso, ainda tínhamos o dia seguinte livre. Como tínhamos que fazer o checkout as 12h, ele sugeriu irmos para outro hotel com piscina e passarmos o dia lá, até das a hora de irmos para a estação. Subimos para arrumar a tranqueira, porque até então, as compras estavam no porta-mala e não na mochila (fudeu!) e preparar pra passar o dia seguinte na beira da piscina de um hotel 5 estrelas. Ê vidinha mais ou menos! :)

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