Sempre achei difícil viajar, mas de uns tempos pra cá, descobri que o prazer da viagem é incomensuravelmente maior que o stress de arrumar a mala com tudo, prevendo tudo, pronto pra tudo, disposto a tudo, sendo sempre, o "sabe-tudo". Assim, tenho tido mais vontade de sair daqui e ir pra lá, e de lá voltar, já pensando na próxima partida.
Mas toda viagem implica em mudança, dor, amadurecimento, escolha e poesia, não necessariamente nessa ordem. A questão é equilibrar tudo isso, dentro do possível.
Ver alguém tão próximo, (e que às vezes se tem vontade de mandar pra longe...) se preparando pra viajar e ficar um tempo fora, tão longe, é meio que doloroso. É a velha estória de aproveitar o que se tem, de falar o que tem que falar (bom ou ruim), de rever conceitos, de dar importância a quem merece ou não.
De qualquer forma, viajar tem a ver com mudar: de lugar, de ponto de vista, de caminhos e destinos. Assim, se alguma coisa deixar de ser como era, se uma escolha se fizer necessária, se o jeito de ver for outro, também viaja quem não sai de onde está.
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